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terça-feira, 29 de outubro de 2013


            O PNAIC (Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa) é mais um daqueles projetos feitos em gabinete sem a preocupação de conhecimento da realidade escolar brasileira e sem consulta a quem está realmente interessado na Alfabetização, ou seja, os alunos e professores. Numa mágica mirabolante o governo pretende acabar com o analfabetismo funcional dos alunos brasileiros, “reciclando” os professores para que estes aprendam a alfabetizar e assim acabem com o analfabetismo nas escolas. O grande problema nesse pacto é a premissa de que a má qualidade do ensino brasileiro e, consequentemente do não letramento dos alunos na idade que vai até os oito anos, esteja no professor. É exatamente isso que inferimos desse projeto, ou seja, que os professores não estão preparados para ensinar. Por isso o investimento na formação de milhares de professores. Mas será que a premissa está correta? Concordamos que a formação do professor é deficitária e que muitos dos que estão em sala de aula gostariam de estar em outro lugar, mas não é por isso que os alunos das séries iniciais não são alfabetizados. Ouso dizer até que os alunos que ainda são alfabetizados o são graças ao grande esforço dos educadores que se desdobram nas salas super lotadas e sem recursos humanos, físicos e materiais.  Numa sala de aula, o limite de alunos segundo o CNE, deveria ser de 24 alunos. Em algumas escolas de Guarulhos, esse número chega a 40. Tem escolas que nunca viram jogos, revistas, livros, materiais didáticos entre outros em suas prateleiras e com classes de alfabetização com 3 ou quatro alunos de inclusão sem professores habilitados para este fim. Nas escolas municipais não há bibliotecas. O número de funcionários é escasso e não há um programa de letramento com dois professores nas séries iniciais. Ainda dizem por aí que as escolas de Guarulhos têm qualidade. Que qualidade?  O problema da alfabetização de alunos nas séries iniciais não está no professor, mas na estrutura e funcionamento das escolas. Sobre essas questões, os burocratas não dizem nada e não há projetos e pactos para a sua melhoria. E é justamente por isso que esse pacto é outra grande mentira nacional que gastará milhões de reais dos cofres públicos em um programa que já de início tende ao fracasso. Também pudera, o pacto foi elaborado por economistas e advogados incompetentes que governam a Educação do Brasil desde a era “Lulala” que levou a educação brasileira ao nível mais baixo dos últimos 30 anos, segundo índices internacionais e não por educadores e especialistas compromissados e que lutam pela melhoria da qualidade na educação brasileira.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O IDEB de Guarulhos

 
O IDEB ( Índice de Desenvolvimento da Educação Básica ) de Guarulhos está entre os mais baixos do Brasil. "O IDEB é um indicador de qualidade educacional que combina informações de desempenho em exames padronizados (Prova Brasil ou Saeb) – obtido pelos estudantes ao final das etapas de ensino (4ª e 8ª séries do ensino fundamental e 3ª série do ensino médio) – com informações sobre rendimento escolar (aprovação)"( Fonte:  Nota técnica no sítio http://sistemasideb.inep.gov.br/  acessado em 29/10/12) Comparando com cerca de 650 municípios do Estado De São Paulo, Guarulhos está entre os 200 piores índices analisados no ano de 2011. Mas já foi pior. De 2005 a 2007 estava entre os 100 piores municípios do Estado. Em 2009, entre os 50 piores. Embora, haja um crescimento entre 2009 e 2011, onde de 4,8 pulou para 5,4, o mesmo índice das escolas estaduais, o mesmo não é significante se comparados a outras cidades da região. Entre as 12 primeiras do ranking, encontram-se as cidades de Taiaçu, Alvares Florence, Caiua, Adolfo, Cajuru, Junqueiropolis, Santo Antonio Do Jardim, Duartina, Holambra, Sebastianopolis Do Sul, Tanabi e Balbinos. Nenhuma delas governadas pelo PT. Esse é o principal motivo do índice tão baixo na cidade de Guarulhos, em minha opinião, uma vez que a Educação petista não valoriza a alfabetização, mas a merenda e as artes, a velha política do pão e circo dos romanos sob a égide de uma "suposta" qualidade social. Mas se existe realmente qualidade nas escolas municipais por que os índices são tão baixos? Por que os alunos do 5° anos terminam o ano, muitas vezes, sem aprender a ler e a escrever? Por que Guarulhos está "tão mal na fita"? Será que realmente Guarulhos tem uma Educação de qualidade? O IDEB diz que NÃO.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012


Nesta data, 15 de Outubro, muito especial para nós professores, iniciamos um novo projeto na Internet. O intuito é trazer ao educador de Guarulhos uma nova área para comunicação com artigos que retratem a realidade da Educação em nosso município. De uma forma totalmente democrática, qualquer internauta poderá postar acerca de assuntos relacionados à Educação de Guarulhos, podendo ou não se identificar. Aproveite, pois essa página não é minha... é nossa... é do Educador Guarulhense!!!